quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Noticia







  1. Muçulmanos participam da peregrinação anual a Meca

    Debaixo de uma chuva constante, muçulmanos de todo o mundo iniciaram nesta quarta-feira os rituais formais da peregrinação anual a Meca e à Medina, que neste ano ocorrem em meio a temores de um possível contágio em massa da gripe A.
    Pelo menos 2,5 milhões de fiéis, a maioria estrangeiros, participarão da peregrinação anual aos lugares sagrados para os muçulmanos, o chamado "hajj", que são realizados nas localidades de Meca e Medina.
    No primeiro dia, os fiéis seguiram em direção ao vale de Mina, próximo a Meca, onde ficam concentrados até a meia-noite para dar início as orações e meditações.
    Durante o Dia da Reflexão, os peregrinos seguem para este vale, a dez quilômetros de Meca. Os homens vestidos de roupas brancas sem costuras e as mulheres com túnica longas e lenços na cabeça.
    As imagens mostradas pela televisão saudita mostravam nesta quarta uma forte chuva, que, segundo as previsões meteorológicas, deverá persistir pelos próximos dias, dificultando o deslocamento dos peregrinos.
    Mas, conforme o secretário do Ministério do Hajj, Hatim Hassan Kadi, os fiéis estão contentes com as precipitações, que costumam ser poucas na Arábia Saudita, um país dominado pelos desertos e onde as chuvas mais fortes caem entre março e abril.
    A chuva insistente obrigou muitos fiéis a completar suas obrigações protegidos por guarda-chuvas, objeto que levavam consigo para, paradoxalmente, evitar o forte sol, seguindo os conselhos das autoridades sauditas.
    Por causa das chuvas, o trânsito foi interrompido em vários pontos dos lugares sagrados, e forçaram muitos peregrinos a refugiar-se sob pontes.
    Conforme as autoridades saudistas, o serviço de eletricidade foi cortado nos acampamentos dos fiéis para evitar que possíveis curtos-circuitos gerem incêndios.
    Pelas informações da televisão pública saudita, até primeira hora da tarde, 95% dos peregrinos já tinham passado pelo vale de Mina.
    Por ocasião do "hajj", mais de 100 mil policiais estão fazendo policiamento ostensivo na região, para garantir a segurança dos fiéis.
    Neste ano, além das medidas de segurança, as autoridades estão destinando uma atenção especial às medidas sanitárias, diante do temor de um contágio em massa pela gripe A.
    O porta-voz do Ministério da Saúde, Khaled al-Mirgalani, afirmou ontem em entrevista coletiva que não existe temor de um surto de gripe durante o "hajj", devido às medidas de precaução já adotadas.
    Os hospitais e os centros médicos de Meca e dos outros lugares santos estão preparados para receber casos de gripe A, explicou Mirgalani, que informou também que quatro peregrinos tinham morrido e outros 68 estavam contaminados.
    Conforme foi informado no boletim de sábado, os quatro mortos são um indiano, um marroquino e um sudanês, os três de 75 anos, e uma jovem de 17 anos da Nigéria.
    A peregrinação é o quinto pilar do islã e é obrigatório pelo menos uma vez na vida para todo muçulmano que tenha saúde e de meios econômicos para fazê-la.
    Após o dia de recolhimento no vale de Mina, os peregrinos seguirão com os atos subindo pelo Monte Arafat, onde Maomé fez o último sermão, e permanecerão ali até o pôr do sol.
    Depois da visita ao Monte Arafat, os peregrinos seguirão à localidade de Muzdalifah, onde recolherão pedras para atirar contra as três colunas que simbolizam as tentações do diabo.
    Após o lançamento das pedras, os crentes se dirigirão à "Caaba", em Meca, ao redor da qual efetuarão sete voltas para cumprir o ritual.
    A "Caaba", um edifício quadrado onde os muçulmanos consideram que fica o centro do mundo, é para o islã a primeira construção na Terra e em uma de suas esquinas está a "pedra negra", que os muçulmanos consideram um pedaço arrancado do paraíso.
    Em seguida, os peregrinos devem cortar os cabelos e sacrificar cordeiros para iniciar a Festa do Sacrifício, uma das principais festividades islâmicas.

    Debaixo de uma chuva constante, muçulmanos de todo o mundo iniciaram nesta quarta-feira os rituais formais da peregrinação anual a Meca e à Medina, que neste ano ocorrem em meio a temores de um possível contágio em massa da gripe A.
    Pelo menos 2,5 milhões de fiéis, a maioria estrangeiros, participarão da peregrinação anual aos lugares sagrados para os muçulmanos, o chamado "hajj", que são realizados nas localidades de Meca e Medina.
    No primeiro dia, os fiéis seguiram em direção ao vale de Mina, próximo a Meca, onde ficam concentrados até a meia-noite para dar início as orações e meditações.
    Durante o Dia da Reflexão, os peregrinos seguem para este vale, a dez quilômetros de Meca. Os homens vestidos de roupas brancas sem costuras e as mulheres com túnica longas e lenços na cabeça.
    As imagens mostradas pela televisão saudita mostravam nesta quarta uma forte chuva, que, segundo as previsões meteorológicas, deverá persistir pelos próximos dias, dificultando o deslocamento dos peregrinos.
    Mas, conforme o secretário do Ministério do Hajj, Hatim Hassan Kadi, os fiéis estão contentes com as precipitações, que costumam ser poucas na Arábia Saudita, um país dominado pelos desertos e onde as chuvas mais fortes caem entre março e abril.
    A chuva insistente obrigou muitos fiéis a completar suas obrigações protegidos por guarda-chuvas, objeto que levavam consigo para, paradoxalmente, evitar o forte sol, seguindo os conselhos das autoridades sauditas.
    Por causa das chuvas, o trânsito foi interrompido em vários pontos dos lugares sagrados, e forçaram muitos peregrinos a refugiar-se sob pontes.
    Conforme as autoridades saudistas, o serviço de eletricidade foi cortado nos acampamentos dos fiéis para evitar que possíveis curtos-circuitos gerem incêndios.
    Pelas informações da televisão pública saudita, até primeira hora da tarde, 95% dos peregrinos já tinham passado pelo vale de Mina.
    Por ocasião do "hajj", mais de 100 mil policiais estão fazendo policiamento ostensivo na região, para garantir a segurança dos fiéis.
    Neste ano, além das medidas de segurança, as autoridades estão destinando uma atenção especial às medidas sanitárias, diante do temor de um contágio em massa pela gripe A.
    O porta-voz do Ministério da Saúde, Khaled al-Mirgalani, afirmou ontem em entrevista coletiva que não existe temor de um surto de gripe durante o "hajj", devido às medidas de precaução já adotadas.
    Os hospitais e os centros médicos de Meca e dos outros lugares santos estão preparados para receber casos de gripe A, explicou Mirgalani, que informou também que quatro peregrinos tinham morrido e outros 68 estavam contaminados.
    Conforme foi informado no boletim de sábado, os quatro mortos são um indiano, um marroquino e um sudanês, os três de 75 anos, e uma jovem de 17 anos da Nigéria.
    A peregrinação é o quinto pilar do islã e é obrigatório pelo menos uma vez na vida para todo muçulmano que tenha saúde e de meios econômicos para fazê-la.
    Após o dia de recolhimento no vale de Mina, os peregrinos seguirão com os atos subindo pelo Monte Arafat, onde Maomé fez o último sermão, e permanecerão ali até o pôr do sol.
    Depois da visita ao Monte Arafat, os peregrinos seguirão à localidade de Muzdalifah, onde recolherão pedras para atirar contra as três colunas que simbolizam as tentações do diabo.
    Após o lançamento das pedras, os crentes se dirigirão à "Caaba", em Meca, ao redor da qual efetuarão sete voltas para cumprir o ritual.
    A "Caaba", um edifício quadrado onde os muçulmanos consideram que fica o centro do mundo, é para o islã a primeira construção na Terra e em uma de suas esquinas está a "pedra negra", que os muçulmanos consideram um pedaço arrancado do paraíso.
    Em seguida, os peregrinos devem cortar os cabelos e sacrificar cordeiros para iniciar a Festa do Sacrifício, uma das principais festividades islâmicas.

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